Durante a maior parte da história da humanidade, não tínhamos relógios e, na verdade, nenhuma maneira exata de calcular o tempo. Os encontros e reuniões rituais eram marcados em referência a acontecimentos naturais evidentes, tal como "venha a nosso acampamento quando a lua estiver cheia", ou "encontro você ao pôr do sol". Era impossível uma exatidão maior do que essa, mas ela tampouco era necessária. O tipo de exatidão a que estmos acostumados começou depois da construção das ferrovias. Talvez você pense que a razão disso é que os funcionários da ferrovia quisessem assegurar a pontuatidade das partidas como uma conveniência para os passageiros, as a verdade é que essa exatidão nasceu por motivos de segurança.

Depois de uma série de colisões ferroviárias no começo dos naos 1840, os investigadores buscaram maneiras de aperfeiçoar a comunicação e reduzir os riscos de acidentes. Antes disso, o horário era considerado uma questão local de cada cidade. Uma vez que não havia formas rápidas de comunicação ou transporte, não havia nenhuma desvantagem prática no fatro de uma localidade se encontrar dessincronizada em relação a outra - e nenhuma maneira de se saber de fato! Sir Sandford Fleming, um engenheiro escocês que ajudara a projetar muitas ferrovias no Canadá, teve a ideia dos fusos horários mundiais, adotados por toda as ferrovias canadenses e americadas no final de 1883.

No dia 7 Janeiro 2017, Google homenageou com um Doodle Sir Sandford Fleming, engenheiro civil e inventor, no 190º aniversário do seu nascimento

O Congresso dos Estados Unidos só transformou isso em lei 35 anos depois, através do Standdard Time Act.

Fonte: Livro: A mente organizada - Daniel J. Levitin (pág 207)

Conheça:

https://uwaterloo.ca/sandford-fleming-foundation/

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