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Vivendo além dos 80 anos
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Vivendo além dos 80 anos

Nem sempre é o ambiente!

Por: Suellen Borelli

13 Dezembro 2016 às 11:52

Duas mulheres completam setenta anos, mas cada uma assume uma visão diferente do fato. Uma “sabe” que sua vida se aproxima do fim. Para ela, sete décadas de existência significam que o corpo deve estar se deteriorando, e é melhor começar a encerrar todas as suas questões inacabadas.

A outra conclui que a capacidade de uma pessoa em qualquer idade depende de sua convicção, e fixa um padrão mais
elevado para si mesmo.

Decide que escalar montanhas pode ser um bom esporte para se começar aos setenta anos. Durante os vinte e cinco anos seguintes, ela se devota a essa nova aventura, escalando alguns dos picos mais altos do mundo, até que hoje, na casa dos noventa anos, Hulda Crooks tornou-se a mulher mais velha a escalar o Monte Fuji. 

Como se pode constatar, nunca é o ambiente; nunca são os eventos de nossas vidas, mas sim o significado que atribuímos aos eventos — como nós os interpretamos.

Vivendo além dos 80 anos

Hulda Crooks, um exemplo a seguir Hulda Crooks nasceu numa zona agrícola de Saskatchewan (Canadá), em 1896. A sua infância passou-se ajudando nas tarefas da família e indo à escola quando o trabalho do campo o permitia.

Desde a sua juventude, Hulda sofreu de anemia, irritação e um cansaço quase permanente.


Aos 54 anos, incentivada pelo seu marido, começou a exercitar os músculos subindo colinas, outeiros e montanhas. O bem-estar obtido animou-a a continuar até que, aos 66 anos, já viúva, escalou o monte Whitney (4418 m) pela primeira vez... e não seria a última.


Durante os 25 anos seguintes, Hulda Crooks escalá-lo-ia todos os anos até chegar aos 91 anos, tendo sido a pessoa mais idosa capaz de alcançar o cume do Whitney.


Nesse mesmo ano, foi convidada a ir ao Japão escalar o monte Fujiyama (3776m). Ao fazê-lo, ficou a ser a pessoa com mais idade a fazer esta escalada. Os japoneses, com o seu alto sentido de respeito pela velhice, homenagearam-na com grandes celebrações em honra da que carinhosamente chamaram a “avó Fuji”.


Além destes famosos picos, Hulda subiu muitas outras montanhas, sendo a sua fase mais activa entre os 81 e os 91 anos. A partir dos 91, continuou o exercício físico regular, mas já não na escalada de cumes elevados. Viveu completamente sã até ao seu sereno falecimento em 1997, com a idade de 101 anos.

Vivendo além dos 80 anos

 

Fonte: Saúde Lar

Livro: Desperte o gigante interior - Anthony Robbins

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