Se ainda não assistiu, fique ligado(a) nos 4 pontos que você pode aprender com ela.
A HBO lançou uma minissérie em 2019, sobre o desastre da usina nuclear de Chernobyl na Ucrânia que aconteceu em 25 de abril de 1986.
É uma série baseada em fatos reais, e por mais dramático que seja as cenas, acredito que jamais conseguiremos imaginar o que foi na realidade.
Se você buscar por imagens de Chernobyl no Google, você verá cenas de filmes de terror.
Aliás, foi assistindo a série que entendi realmente como funciona uma usina nuclear.
E apesar de ser uma energia mais limpa, é extremamente perigosa.
Mas, podemos tirar alguns aprendizados com o que já aconteceu.
Eu trabalhei na área de Segurança do Trabalho por mais de 10 anos em diversas empresas, desde multinacionais à empresas de pequeno porte. Eu gosto muito da área de Segurança do Trabalho, pois ela me ensinou a focar no planejamento. Na verdade segurança é um estilo de vida, você se torna uma pessoa mais preventiva, mais planejadora, mais cautelosa. Porém, assistindo a série percebo um padrão que vi em várias empresas que passei.
1º ponto vamos falar sobre gestão: Uma empresa tem uma entrega da sua proposta de valor para o mercado. As grandes empresas possuem um volume de entrega maior. Por isso acabam precisando de mais pessoas para as operações. E pessoas são alocadas em várias áreas de uma empresa, cada uma com sua demanda.
Para garantir que as coisas funcionem na operação e em outras áreas, cria-se procedimentos. Estes procedimentos são as diretrizes, as regras do jogo para determinadas ações gerarem determinados resultados.
Cria-se procedimento para fazer algo, para manter algo e para corrigir algo. Quanto maior a empresa, mais procedimentos têm. É como ter uma receita de bolo para tudo.
Qualquer empresa pode e deve criar seus procedimentos sendo você individual ou uma multinacional. Procedimentos otimizam nossas ações.
Além dos procedimentos internos de uma empresa, ainda existem as legislações vigentes de cada país, são as regras do jogo em um nível nacional e em alguns casos mundiais.
Pois bem, você tem as regras do jogo, porém, precisa estar treinado nestas regras. Se não, na hora em que está fazendo o que precisa ser feito, não tem as regras em você. Aí você faz o seu jogo, e nem sempre vai dar um bom negócio.
Então, este é o 2º ponto: capacitação.
Aqui realmente cabe bem como metáfora um jogo de futebol.
No dia do jogo, o jogador reflete as regras do futebol e todo o treino que ele praticou. Ou seja, você não aprende as regras enquanto joga, você não treina enquanto joga, isso é feito antes.
Então imagina, você ter um procedimento, mas não foi treinado nele, vai dar bom? Acho que não.
E pior, e se você ainda assim parar para ler o procedimento e um superior pedir que você faça o contrário do que está escrito?
3º ponto: superioridade
Aqui podemos trazer o livro as Armas da Oersuasão do Robert Cialdini, se você ler o livro entenderá o efeito que uma autoridade causa no ser humano.
O poder de estar a frente de outras pessoas, ser reconhecido, ter autoridade popular vemos que também foi um fator que contribuiu para o desastre.
Imprudência, negligência e imperícia são palavras muito conhecidas no mundo corporativo, mas que fazem parte da vida de muitas pessoas e que não fazem ideia sobre isso.
O que aconteceu em Chernobyl, acontece constantemente em diversas empresas, tirando apenas o fato de não lidarem com radiação. Mas muitos acidentes do trabalho acontecem por uma combinação de fatores que envolvem os mesmos motivos: falta de procedimento ou não cumprimento do mesmo, sem treinamento, ordem de superiores. Claro que não é apenas isso, mas acontece e muito.
Quando as empresas investem em processos elas estão minimizando problemas futuros, pois se você garantir que, você tem procedimento, você atende o compliance, você treina o colaborador, você treina seus líderes, você monitora seus processos, você vive o que escreve, você afasta a imprudência, a negligência e a imperícia do seus negócios, qualquer coisa que acontecer serão por fatores externos, não mais o que esta em suas mãos e não fez.
Se você que é empresário, empresária individual ou uma multinacional, não importa o tamanho do seu negócio, o que importa é como você conduz o seu negócio. Seja vendendo brigadeiro, cookies, coaching, pano de prato, decoração e montagens industriais, não importa, as regras são as mesmas, a diferença está em quem conduz. Quanto mais a sua mente se abre para o que precisa ser feito, mais você faz o que precisa ser feito.
4º ponto: falta de comunicação
Acredite, a gente deixa de falar muita coisa. Tudo para manter as aparências, tudo para esconder os erros, e este é um ponto bem marcante na série.
Fica a dica desta série que para mim gerou uma sensação de aflição do começo ao fim.
Acredito que realmente só não foi pior, por conta dos especialistas que se preocupam com algo além do pódio. O conhecimento e a sabedoria devem andar juntos, e se você não sabe a diferença, convido a pesquisar sobre isso.
De acordo com um estudo de 2006, feito pelo Greenpeace, o número de mortes por câncer em decorrência do que aconteceu em Chernobyl poderia chegar a 93 mil.
Acredito que nós seres humanos estamos numa era de evolução moral, de valores e somos capazes de superar a necessidade de ser o número 1 em algo, mas apenas ser, porque somos.
E você? Que tipo de empresa tem, ou pretende ter?
As que vivem como se estivessem no paraíso, ou as que jogam o jogo de forma coerente? Se você precisa de ajuda para construir seus processos de gestão, fale com a gente.
E você que é MEI, não se sinta fora deste jogo não, nós temos Gestão de Marketing para você construir o seu negócio já com o melhor que a gestão pode trazer para a sua empresa, seja pequeno, apenas 1, comece certo agora e cresça melhor do que muitos que estão no mercado.
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