Sabe aqueles livros que ficam na sua lista de livros para ler?
Pois bem, este foi um deles.
Quem busca por este tipo de leitura primeiramente está envolvido com a área de educação em uma nível acadêmico, mas também outros profissionais que estão envolvidos com uma educação mais livre, como o nosso caso. Este assunto serveria para qualquer pessoa que de alguma forma está envolvido com educação de pessoas (famílias por exemplo), mas que de forma direta não buscaria pelo conteúdo do livro de imediato. Pois na minha opinião, é uma leitura mais densa.
Este livro é super de fácil encontrar, inclusive em pdfs pela internet (disponível para download aqui também).
Mas, o que quero deixar registrado neste artigo, que a busca por este conteúdo tem a ver realmente com a essência do livro. Tirando todas as cascas políticas, críticas contra Paulo Freire, etc etc, quando olhamos com um olhar pedagógico vemos verdades.
Priscipalmente quando vivemos este cenário de opressão. Sim, em minhas sessões com clientes percebo que algumas limitações no aprendizado tem raízes na base do aprendizado. Por exemplo, temos cursos online em nossa plataforma, cursos online são inclinados para o método ANDRAGÓGICO, ou seja, o conteúdo está disponível, basta acessar e fazer.
O problema é que nem todo mundo tem a disciplina para isso, claro, alguns têm, mas a maioria não. Ou seja, vemos o mercado de cursos muitas vezes bombando porque as pessoas querem aprender a fazer o que o "tema" propõe, mas elas irão se sabotar. Então comecei a enxergar que deveria oferecer sessões acompanhadas com o cliente para ele caminhar, e alguns toparam e deu resultado, ou seja, sai da andragogia para a pedagogia.
Me recordei desta temática do livro de Paulo Freire que já havia listado em minha gestão e comecei a ler. Não é uma leitura simples, entendo até que para o cenário que ele se encontrava, é como um grito de alerta, mas totalmente importante sua colocação. Sim, temos muitos opressores sociais (em todos os níveis) e sim temos muitos oprimidos (em todos os níveis).
E sim, reconheço que em determinados momentos posso estar oprimida e sim, reconheço meus opressores. As famosas sombras que fazem parte das nossas vidas, mas que quando tomamos consciência disso, nos ajuda a cuidar mais do processo de desenvolvimento e de autoconhecimento.
Essa leitura nos ajudou a confirmar o que já tinhamos notado na prática. E por falar em prática, reforçou a palavra PRÁXIS (Práxis é uma palavra com origem no termo em grego praxis que significa conduta ou ação. Corresponde a uma atividade prática em oposição à teoria).
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